Com apenas 34% de cobertura, saneamento básico ainda é desafio em SC

  • 25/08/2025
(Foto: Reprodução)
Apesar dos avanços econômicos e dos altos índices de qualidade de vida, Santa Catarina ainda convive com uma realidade estrutural que contrasta com sua imagem pública: a baixa cobertura de saneamento básico. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) indicam que apenas 34% da população têm acesso à coleta de esgoto, percentual bem inferior à média nacional, de 59%. De acordo com Reginalva Mureb, diretora-presidente do Grupo Aegea em Santa Catarina, o dado vai de desencontro com as características do estado, que apresenta alto índice de desenvolvimento humano e uma das economias turísticas mais relevantes da América Latina. — O que não faz sentido é que em uma terra de oportunidades, segurança, renda e desenvolvimento humano, a população viva também o paradoxo da falta de saneamento, um ativo “invisível”, mas extremamente estratégico para um estado — comenta a diretora. A Aegea é uma das maiores empresas de saneamento do segmento privado no país, presente em mais de 500 cidades. Em Santa Catarina, a empresa é responsável por operações de saneamento em cinco municípios catarinenses. Segundo ela, o tema ainda é visto como uma infraestrutura invisível, mas a ausência de investimentos afeta diretamente a saúde pública, o meio ambiente e a competitividade regional. Exemplo em São Francisco do Sul demonstra impacto Apesar do cenário desafiador, Mureb destaca que o quadro começa a mudar em regiões que adotaram uma abordagem coordenada para resolver o problema. Um dos exemplos mais recentes no estado é São Francisco do Sul, no litoral norte do Estado, que tem investido nesta temática. A cidade é atualmente a que mais possui praias certificadas pelo Programa Bandeira Azul em Santa Catarina. O selo internacional atesta a qualidade ambiental, infraestrutura e segurança de balneários em todo o mundo. A mudança, segundo a executiva, está diretamente ligada ao avanço do saneamento básico. — A atuação da Aegea no município começou em 2014. Desde então, os serviços de água e esgoto foram ampliados e modernizados, o que contribuiu diretamente para a melhora da balneabilidade. É uma demonstração de como o saneamento pode sair do subsolo e impactar diretamente o desenvolvimento regional — explica. Integração entre agentes públicos e privados A diretora afirma que o investimento em saneamento não pode ser isolado, e que o resultado só aparece quando há complementaridade entre os agentes públicos e privados. — É preciso que o poder público assuma a liderança do processo, que a regulação seja eficiente e que a população participe de forma ativa. Transformar uma realidade urbana exige planejamento, organização e visão de longo prazo — avalia. Segundo ela, esse alinhamento institucional tem permitido ao Estado fazer a transição com mais consistência, especialmente em municípios que já estruturaram políticas de urbanismo e meio ambiente. Saneamento como parte do projeto de território Na avaliação da Aegea, o saneamento não pode ser tratado como obra ou infraestrutura. A empresa defende que os investimentos devem estar integrados ao projeto de desenvolvimento dos municípios. — Estamos lidando com a proteção de um patrimônio coletivo. Não se trata apenas de tubos e estações de tratamento, mas de melhorar a vida das pessoas e preservar o meio ambiente — afirma Mureb. Ela complementa que esse objetivo é possível com projetos sob medida, compatíveis com o desenho urbano, a densidade populacional e a sensibilidade ambiental de cada local. Mureb comenta, ainda, que nas regiões litorâneas, o impacto é ainda maior, já que uma boa gestão de saneamento pode influenciar a economia de uma temporada toda. Universalização depende de planejamento e compromisso Com o avanço das discussões sobre a universalização do saneamento no Brasil, a diretora destaca que o setor deve ser visto como política pública essencial. A situação é ainda mais urgente em estados como Santa Catarina, que têm vocação turística, ecológica e social. — Esse tipo de obra dificilmente aparece em cartões-postais. Mas, hoje, é a maior oportunidade de crescer com responsabilidade ambiental e qualidade urbana que está ao alcance de gestores e da sociedade — conclui. Para saber mais sobre a atuação da Aegea, acesse o site da companhia.

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/aegea/noticia/2025/08/25/com-apenas-34percent-de-cobertura-saneamento-basico-ainda-e-desafio-em-sc.ghtml


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